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08/03/10

Ilusão dissimulada.

É incrível como o Mundo nos surpreende. Sinceramente nem sei porque me desiludiste tanto – a mim que não passo de uma figurante -, mas desiludiste…

Não devia ter-te atribuído a tarefa de cuidares da minha família, essa é a verdade. É uma tarefa muito árdua para a qual é preciso total entrega.
Acho absolutamente dissimulada a forma como usas e abusas das pessoas, como fazes delas brinquedos; não saberás tu que também tu és um brinquedo às mãos de alguém maior que tu?
Sabes qual é a pena no meio disto tudo? É que já não é contável o sofrimento que causaste, não é calculável o número de pessoas que ludibrias-te.
Sabes qual é a pena no meio disto tudo? É que tu achando que estás a agir em prol do teu coração, não te importas de destruir tudo e todos para atravessares a tua meta, e daqui há uns anos, quando pensares de forma racional, verás se terá valido a pena magoares pessoas para atingir um fim que não é compensativo.
Sabes qual é a pena no meio disto tudo? É tu seres uma marioneta nas mãos de quem quer e não te aperceberes. É seres manuseado como um joguete, e desencadeares um grande “teatro” de fantoches, em que todos se manipulam conforme melhor lhes convém.
Sabes qual é a pena no meio disto tudo? É achares que estás a lutar pela tua felicidade e não perceberes que te estás a enjaular num sentimento de culpa, de dúvida, que pairará em forma de nuvem cada vez que as tuas escolhas não te trouxerem felicidade.
Sabes qual é a pena no meio disto tudo? É não seres melhor que toda aquela gente que criticas.
Sabes qual é a pena no meio disto tudo? Foi teres te perdido no meio da tempestade, e todos nós sofrermos as consequências dos teus actos.