Pouco me importa se sabem quem tu és, se quem te dá palmadinhas nas costas enfia carapuças. Pouco me importa.
Daqui levas tu (mais os teus) a maior lição de vida. Lições de vida? Sim! Fala-te a voz da experiência, ouve ou não, não pretendo mudar nada, porque tu não és suficiente para mim.
Ao longo do tempo deixaste-te perder. Esta tua faceta tão pseudo-feliz, e recém-descoberta, dá-me muita pena. Não tenho senão pena e tristeza pelo ser humano que te tornaste.
Já não é honestidade que rasga na tua boca, mas sim falsidade de quem quer ser feliz sem nada. O que julgas tu que tens? Amigos que pouco sabem a pessoa que és, ou que te tornaste? Pessoas a quem teceste duras criticas? Trausentes da vida, que te alimentam o ego para não teres de encarar quem és? Lamento que precises disso para te achares melhor, realmente lamento muito. Quase tanto como lamento a tua coragem para ir atrás de ir atrás de quem não te é nada, e a tua covardia, envolta nesse orgulho tão decadente, em deixar para trás tudo aquilo que dá demasiado trabalho.
As melhores coisas da vida custam, envolvem luta, mas desistir sempre foi o teu forte. Já eu gosto de dinâmica, ambição e objectivos para mim não são marcos vitalícios, são conquistas permanentes. Com o tempo começo a lembrar-me da quantidade de promessas que me dirigiste, nas inumeras coisas que tentaste fazer, e depois vejo que nada concretizaste, e pergunto-me: "Foi isto um ensaio sobre a cegueira?". Ensaiste tão bem a tua personagem, de forma maquiavélica e tão retorcida. Como lamento.
A vida é feita de erros, e o meu maior (agora vejo) foi dar tanto de mim, tanto amor a uma pessoa que me ludibriou com artificios de mente ao longo do tempo. Se outrora a cegueira me trazia sofrimento, hoje so me traz ódio e força de vontade. Sabes porquê? Porque eu não preciso de me rebaixar ao ponto morto, não preciso de me fazer de pedra e muito menos de pedir a mão a quem cuspi (com convicção) na cara.
A partir do momento que deixamos a nossa integridade e convicções de lado para abraçar caminhos que nada têm a ver connosco, a partir do momento que precisamos de alimentar a nossa crença que "estamos bem" com demonstrações públicas, a partir desse momento deixamos de enganar os outros, e passamos a enganar a nós próprios. Talvez a palavra "outros" seja muito relativa, porque quem tu enganas neste momento não é só a ti mesmo, mas sabes que mais? Não é um problema meu.
Acredita que não te faço falta, que não me amas, que és mais feliz agora, fá-lo. Pega nos teus troféus ridiculos e exibi-os com a maior das vontades, fá-lo. Faz tudo o que quiseres, porque eu sem nada fazer sou bem melhor que tudo isso. Dei-te tudo e mais alguma coisa, e tu sabe-lo, e isso chega-me. A minha consciência vai mais que limpa, e isso vai ser a chave de um futuro próximo.
E aqui está um adeus eterno, não há volta nem retoma. Não volto a cair no erro de me deixar envolver nos braços da falsidade. São costumes teus, não meus.
Eu, vou fazer exactamente aquilo que me disseste. Vou para a faculdade, vou ser feliz. Puseste demasiadas pedras no meu caminho, quando eu me fartei de levantar as tuas. Sou bem mais do que o que julgas, sou uma grande mulher. E se te faz mais feliz dizer aos outros que não sou, fá-lo. Porque quando olhas ao espelho tu sabes bem quem lá está, sabes bem quais são os teus demónios.
Desejo-te muita sorte, porque se realmente és esta pessoa, sorte vai ser uma necessidade bem grande.
E a mim, desejo perserverança, porque a vida ainda vai ser muito generosa comigo. Sabes é que eu aprendo com os meus erros, e daqui em diante não darei nada antes de receber primeiro.
Adeus.
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